Produção e Mercado do Queijo Colonial da Região da Grande Florianópolis: o caso do município de Angelina/SC

Publicado em 2017 Autor: Évilyn de Souza Pauli

Os métodos e técnicas de produção dos queijos artesanais e/ou tradicionais possuem particularidades, em relação ao seu período de maturação e produção a partir do leite cru, que refletem numa qualidade diferenciada – ou específica – do produto final. Para contextualização desse alimento diferenciado remetemos ao tempo e espaço, definindo como objeto de estudo específico o Queijo Colonial do município de Angelina/SC. O saber fazer desse produto carrega as características culturais, históricas e geográficas da agricultura familiar localizada na formação socioespacial dos vales litorâneos de Santa Catarina. Apesar do forte apelo dado a sua qualidade artesanal e geográfica, que distingue simbolicamente esse produto dos industrializados, sua produção é invisibilizada por ingressar em circuitos quase sempre informais. As características de produção que lhe dão atributos diferenciados são as mesmas que colocam lhe à margem do mercado: os produtos são considerados fora dos padrões de sanidade vigentes, impondo a construção de um mercado particular. Partindo da gênese da produção e do mercado do Queijo Colonial na Colônia Nacional Angelina, foram abordadas as relações sociais mercantis que ao longo dos anos mantiveram o escoamento desta produção. A partir da construção social do mercado analisamos as relações de confiança, a informalidade e o circuito de proximidade que caracterizam a produção e mercado do Queijo Colonial de Angelina.

Que peixe é este? O sabor da pesca artesanal na Ilha de Santa Catarina

Publicado em 2016 Autor: Liz Cristina Camargo Ribas (Org.)

Este livro visa ampliar o conhecimento do leitor sobre as espécies de peixes locais e de promover sua valorização gastronômica, propondo indicações e receitas, tanto tradicionais quanto contemporâneas. Ele visa também alertar e repassar informações à população e aos estabelecimentos da área de alimentos sobre: boas práticas relacionadas à manipulação de peixes (aspectos de higiene e conservação); aspectos nutricionais; sazonalidade das espécies e proteção das mesmas (defeso, tamanho mínimo e estado de conservação); legislação aplicada; identificação de procedência, dentro outros.

RDC 216 – Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação

Publicado em 15 de setembro 2004 Autor: Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa

Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação.

Registro da Pesca Artesanal da Tainha no Campeche como Patrimônio Cultural de Santa Catarina

Publicado em 2020 Autor: Claudia Hickenbick; Elisa Freitas Schemes (org.)

A Pesca Artesanal da Tainha foi registrada no Campeche como Patrimônio Cultural de Santa Catarina em 1ª de maio de 2019, durante a 14ª missa de abertura da safra da tainha. Está inscrita no Livro I, do “Registro dos Saberes”, com o registro de número Três. Há mais de cem anos, entre os meses de maio e julho, pescadores, moradores e visitantes vivem a pesca da tainha na praia do Campeche. Mas os pescadores artesanais têm gradativamente perdido espaço para a pesca industrial, para os esportes náuticos, a especulação imobiliária. A prática baseada na espera, na observação do olho humano e na tração física na captura dos cardumes de tainha em canoas a remo é atropelada pelo ritmo de vida acelerado trazido pela urbanização. Este livro é testemunho de que ações de instituições públicas e da sociedade civil organizada podem dar alguma chance à relação com a natureza e ao viver coletivo, dois aspectos da vida humana cada vez mais ameaçados. Esta pesca deve ser preservada não mais por sua dimensão econômica - importante na geração que antecedeu à dos pescadores atuais - mas por seu valor cultural.

Relatório do Mapeamento da Cadeia de Suprimentos Gastronômica de Florianópolis

Publicado em 2017 Autor: Geolog UFSC

O projeto em questão tem ligação direta com o Observatório Gastronômico. Sua principal finalidade foi entender e mapear a cadeia de suprimentos gastronômica local. Esse projeto facilitará a compreensão da cadeia de suprimentos (CS) como um todo, sem focar diretamente em algum elo específico da cadeia, que poderá ser realizado em consultorias futuras caso exista interesse.

Rota Gastronômica do Sol Poente: turismo e a construção da comida “típica”em restaurantes dos bairros Cacupé, Santo Antônio de Lisboa e Sambaqui – Florianópolis – SC

Publicado em 2014 Autor: Mariana Goulart

Esta pesquisa tem como objeto a “Rota Gastronômica do Sol Poente”, uma política de turismo no Distrito de Santo Antônio de Lisboa implementada em 2007 pela Câmara Municipal de Florianópolis, por meio da Lei nº7.479. O presente estudo tem como objetivo analisar como a alimentação é transformada em um atrativo turístico, assim como compreender os processos de turistificação do Distrito. A Rota Gastronômica é composta por estabelecimentos das mais diversas especialidades: cafés, restaurantes italianos, portugueses e de caráter regional. Foram selecionados seis restaurantes regionais, especializados em uma culinária “típica”, a fim de identificar a construção de uma identidade para os estabelecimentos por meio dos usos do passado. Passado este que vai se configurar através dos pratos “típicos”, assim como na decoração, na propaganda e nos marcos da trajetória dos estabelecimentos narrada pelos proprietários.

Selo Arte – Tradição, Cultura e Regionalismo

Publicado em 2020 Autor: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Destinada aos atores envolvidos na produção, fiscalização e na prestação de assistência e consultoria técnica em boas práticas agropecuárias e de fabricação, objetiva disseminar, em linhas gerais, orientações sobre o passo a passo necessário à obtenção da certificação Selo Arte.

Sustentabilidade e Desenvolvimento Turístico na Ilha de Santa Catarina

Publicado em 2004 Autor: Marília Hafermann

São trazidos à discussão aspectos que tornaram Florianópolis em capital turística. Em meio às transformações, baseadas no fomento ao turismo, metamorfoseou-se a cidade, turistificando-a, despertando discursos ambientais aliados à necessidade de práticas de turismo sustentável. Observou-se que a atividade turística fora uma vocação natural imposta, implantada de forma desordenada, tornando a cidade galvanizada com rapidez assustadora. Percebeu-se que as práticas turísticas atuais não consideram a sustentabilidade, ultrapassando a capacidade de desenvolvimento turístico e originando impactos negativos que, na maioria das vezes, descaracterizam a sustentabilidade dos atrativos naturais. Estes acontecimentos provocam sentimentos de preocupação em parte da população civil e administrativa, comprovando que a questão ambiental não pode mais ser ignorada: ela aparece aos nossos olhos e nos mostra na transformação da natureza que cuidar é preciso.

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